sábado, 12 de fevereiro de 2011

Resenha #4

A Faca Sutil - Philipe Pullman

Sinopse: Will tem 12 anos e acabou de matar um homem. Agora está fugindo, decidido a descobrir a verdade, sobre o pai que jamais conheceu. Sem querer, atravessa uma janela que dá para um outro mundo - onde espectros devoradores de almas assombram as ruas de uma cidade e uma estranha menina chamada Lyra está à procura do Pó. As buscas em que Will e Lyra estão empenhados têm uma ligação misteriosa e, juntos, os dois precisam procurar um objeto poderoso e secreto. Só que pessoas de mundos diferentes matariam para possuí-lo.


http://worldevolution.files.wordpress.com/2010/12/a-faca-sutil.jpgResenha:

A faca Sutil é a continuação de A Bússola de Ouro. Deixando nossa antiga heroína um pouco de lado, a estória dessa vez começa com Will que assim como Lyra tem 12 anos e vive na Inglaterra. Mas se a Inglaterra do mundo de Lyra é cheia de Dimons, Ursos de Armaduras e Feiticeiras, no mundo de Will é o mesmo que o nosso nada de magia.

Will é um garoto sem pai, e quando vê que ele e sua mãe estão sendo perseguidos por pessoas estranhas. Decido a proteger a mãe doente, ele a leva para ficar na casa de sua antiga professora de piano. Mas quando volta para casa para buscar o que acha que aqueles e estranhos estão atrás, Will acaba matando um deles num acidente. E agora o que uma criança de 12 anos poderia fazer além de fugir, já que acabou de matar um homem?

Já que Will é ótimo em disfarce, pois viveu fazendo isso a sua vida inteira, vai para Oxford atrás de um esconderijo e informações do paradeiro de seu pai. E é assim fugindo que Will acaba encontra uma janela no meio do ar, uma passagem que o levaria a outro mundo. Um mundo diferente de tudo o que já conheceu e que seria um perfeito esconderijo, isso se ele não encontrasse por lá Lyra, Lyra da Língua Mágica que como você bem sabe está sempre envolvida em grande confusão.

Após o final fantástico de a Bussola de Ouro, A Faca Sutil nos trás de volta a estória sensacional da aventura de Lyra e agora nosso novo herói Will.

Como toda estória escrita pelo Philipe Pullman, o desenrolar é muito bom e todas as peças se encaixam na hora certa. Assim como o primeiro temos grandes cenários que dariam uma bela fotografia cinematográfica, ainda mais agora que temos as transições entre vários mundos.
Se no primeiro livro a Igreja tinha um papel fundamental na consciência da existência do Bem e Mal, agora ela definitivamente irá fazer o leitor mais religioso amar ou odiar o autor. Mas se você deixar de lado a sua fé, e curtir o livro essa é a continuação de uma das melhores estórias de todos os tempos.

Uma coisa que eu senti saudade é dos os Dimons, e nessa continuação não temos muito disso. Até mesmo o Pan tem poucas falas. Mas a estória continua cheia de personagens tão bem escritos que será difícil você terminar o livro e esquecer o nome de qualquer um deles.

Mesmo A Faca Sutil não tendo o único a não ter ganhado nenhum premio na trilogia, ele se mostra um livro que você não quer soltar até terminar.



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