Uma aventura poética. Uma estória de fantasia diferente de todas as outras.
Resumindo, o livro conta a estória de Kvothe, que já foi muitas coisas e já deve muitos nomes. Ele viveu coisas tristes e felizes, o amor e o ódio.
A estória é tão completa que a cada capitulo parece que é um conto diferente, só que do mesmo personagem. O autor criou um tipo de moeda, dias da semana, um novo jeito de contar o ano, deuses e etc. E não estranhe com os nomes difíceis, tudo terá uma explicação até o final do livro.
Quando o personagem principal conta a estória é como se eu estivesse lá, como se eu pudesse sentir o cheiro da madeira da taberna. Eu não só li, eu vivi aquilo. Nas partes felizes eu abria um sorriso, e nas partes de tensão eu abria a boca de espanto.
Apesar de encontrarmos magia, seres místicos e tudo ou quase tudo o que vemos na literatura fantástica, o autor não da muita importância para isso. O que realmente conta aqui é a vida e a estória do personagem.
Todos os personagens são cheios de personalidade, mesmo tendo muitos, o autor consegue diferenciar um do outro. E cada personagem tem sua importância dentro da estória. É como se o autor já tivesse pensado na estória há muito tempo, e não só os personagens estão encaixados, tudo esta encaixado, tudo tem um propósito.
Esse livro além de ser grande, afinal são 650 páginas com letras pequenas, é um livro que merece atenção. Não tem como ler rápido e se aprofundar na estória. Não é um livro para um feriado só, é um livro para uma semana inteira.
Quando eu terminei o livro eu senti uma satisfação enorme, não por finalmente ter acabado, mas por ter participado, por ter “ouvido” essa estória, e saber que me lembrarei dela por muitos, e muitos anos.
Esse livro é daqueles que eu recomendarei para todo mundo que conheço, mas é também aquele livro que nunca vou emprestara para ninguém para não ter nem um amassadinho, nenhuma sujeirinha.
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